A presença é necessária para tomarmos consciência
da beleza, da majestade, do aspecto sagrado da natureza. Você alguma vez
con-templou o espaço infinito em uma noite clara, estarrecido por sua
calma absoluta e incrível vastidão? Já escutou, de verdade, o som de um
riacho numa montanha na floresta? Ou o som de um melro ao entardecer de
um tranquilo dia de verão?
Para perceber tudo
isso a mente tem que estar serena. Você tem que se despojar por um
momento da sua bagagem pessoal de pro-blemas, do passado e do futuro, e
também do seu conhecimento. Do contrário, você olhará mas não verá,
ouvirá mas não escutará. Estar totalmente presente é fundamental.
EXISTE ALGO MAIS sob a
beleza das formas externas. Algo que não pode ser nomeado, que é
inefável, uma essência pro¬funda, interna e sagrada. Onde quer que
exista a beleza, essa essência interior brilhará de alguma forma. Ela só
se revela quando estamos presentes.
Será possível que essa essência sem nome e a sua presença sejam coisas idênticas e uma coisa só?
Será que a essência estaria lá sem a sua presença? Vá fundo nisso.
Descubra por si mesmo.
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