Quando cada célula do nosso corpo está tão
presente que vibra com a vida, e quando conseguimos sentir essa vida a cada momento como a alegria do Ser, podemos dizer que
estamos livres do tempo. Livrar-se do tempo é livrar-se da necessidade
psicológica
tanto do passado quanto do futuro. Isso representa a mais profunda transformação de consciência que você
possa imaginar.
DEPOIS DOS PRIMEIROS
vislumbres do estado atemporal de consciência, passamos a viver em um vaivém
entre a dimensão do tempo e a presença. Primeiro, você começa a perceber que a sua atenção raramente está no Agora.
Entretanto, saber que você não está presente
já é um grande sucesso. O simples saber já é presença - mesmo que, no
início, dure só alguns segundos no tempo do
relógio antes de desaparecer outra vez.
Depois, com uma
frequência cada vez maior, você escolhe dirigir o foco da consciência para o momento
presente, e não para o passado ou o futuro. Todas as vezes que você percebe que perdeu o Agora, percebe ser capaz de
permanecer nele não apenas por alguns
segundos, mas por períodos mais longos, se vistos da perspectiva externa do
tempo do relógio.
Portanto, antes que sejamos capazes de nos
estabelecer com firmeza no estado de
presença, oscilamos, periodicamente, de um lado para o outro, entre a
consciência e a inconsciência, entre o estado de presença e o estado de
identificação com a mente. Perdemos o Agora
várias vezes, mas retomamos a ele. Por fim, a presença se torna o estado predominante.
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